Desorganização política em Abrantes compromete serviços públicos no distrito
Desde o início do ano, com a retomada da gestão do prefeito Caetano em Camaçari, moradores do Distrito de Vila de Abrantes têm manifestado crescente insatisfação com a ausência de ações efetivas do poder público local. O sentimento geral é de abandono, reflexo direto das disputas internas e da desarticulação entre os nomes indicados para representar a administração municipal na região.
Embora algumas lideranças políticas que apoiaram o atual gestor durante a campanha tenham sido nomeadas para cargos estratégicos, o que se percebe, segundo relatos da comunidade, é um grupo de representantes agindo de forma desordenada — como descrevem moradores, “feito baratas tontas”. A falta de coordenação, direcionamento e metas claras tem dificultado a entrega de serviços públicos essenciais aos abrantenses.
Nos bastidores, o clima é de tensão. Nossa redação, que muitas vezes acaba funcionando como ouvidoria informal da comunidade, tem recebido relatos de insatisfação até mesmo de servidores da atual gestão. Esses relatos indicam que há uma percepção de privilégios concedidos a determinados nomes em detrimento de outros, o que tem gerado desconforto e conflitos internos.
Uma das disputas mais evidentes gira em torno da liderança da Subprefeitura de Vila de Abrantes. Há quem defenda a permanência de Ademar Lopes, enquanto outros apoiam Cleber Alves ou ainda Márcia Guimarães, esposa de Alves. Enquanto essa indefinição persiste e a rivalidade política se acirra, a comunidade segue desassistida, enfrentando problemas que vão desde manutenção urbana até a falta de políticas públicas voltadas à juventude, saúde e segurança.
A expectativa dos moradores é que a gestão municipal consiga superar as vaidades e articule uma liderança firme, comprometida com as necessidades reais da população abrantense. Afinal, o que a comunidade mais precisa neste momento é de atenção, planejamento e ação.
